Ciclos, magia e batalhas


Quando o guerreiro se vê no fechamento de um ciclo ele sabe que a magia do momento é quem irá definir o rumo de uma batalha. Cabe ao guerreiro entender se é necessário retirar seus comandados do front de batalha ou se vale ainda investir no próximo conflito para a vitória final.

A magia de cada momento é a representação do que o guerreiro tem em sua mente e como ele coordena cada ataque ao inimigo.

Não há vitória na incerteza da mesma forma que ao avançar não há como recuar, pois o inimigo avançará em sua direção e tudo que importará será vida ou morte.

As batalhas se repetem em ciclos, mas só quem entendeu a evolução de cada movimento será capaz de sair vivo e vitorioso de cada embate.

O conflito é inevitável e não há tempo mais para meias ações da mesma forma que na mente do guerreiro não existem meias palavras para colocar cada um seu devido lugar.

É necessário agir com astúcia e destreza, com toda sua capacidade ver o que ninguém está vendo, pois é no detalhe que cada surpresa será encontrada e o inimigo cairá aos seus pés.

Faça do inimigo um escravo, mas somente se ele não tiver mais como lhe atacar e nem levantar outros contra ti.

Deixe-o sucumbir em sua própria sombra e lembre ele todos os dias dos seus erros, não por maldade ou vingança, mas para que ele possa aprender com seus próprios erros.

No dia que ele menos esperar e a idade chegar, lhe dê dignidade em sua liberdade e deixe que a próxima vida lhe dê a oportunidade de evoluir em seu aprendizado.

Essa é a forma com que o guerreiro contribui com a evolução espiritual de seus inimigos.

Mas se o inimigo ainda tiver condições de batalha, então ficará claro para o guerreiro que não faz sentido em fazer prisioneiros e será melhor que o inimigo seja eliminado de seu mundo.

Essa é a misericórdia do guerreiro com aqueles que não são capazes de aceitar a própria derrota de forma honrada.

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